16 de maio de 2023, 09:56
Corpo de Bombeiros divulga laudo sobre incêndio no Makro
Publicada em 22/03/2017
Os peritos do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMSE) concluíram, no início dessa semana, o laudo referente ao incêndio ocorrido no dia 10 de janeiro do corrente ano, que destruiu o supermercado Makro na capital sergipana.
Para analisarem o ocorrido, um dos procedimentos adotados pelos bombeiros peritos foi oficializar a Empresa Energética de Sergipe (Energisa) e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos para saber se houve possíveis picos de energia na rede de distribuição e se houve a ocorrência de descargas atmosféricas, respectivamente. Diante das respostas de ambas instituições, não foram constatadas nenhuma dessas ocorrências durante o período do incidente.
Outro procedimento adotado pela perícia técnica do CBMSE, foi a oficialização do Centro de Informática (Cetinf) do Corpo de Bombeiros para que fizesse a extração das filmagens DVR’s, que são gravadores de imagens provenientes de câmeras de segurança, tendo em vista que o instituto de criminalística não pôde atender a essa solicitação. O laudo do Cetinf também foi prejudicado devido ao alto grau de destruição ocasionado pelo fogo e pela falta de câmeras de segurança no local que se iniciou o incêndio, não podendo, desta forma, capturar os registros do foco inicial das chamas.
De acordo com o 1º tenente Luiz Jorge, um dos oficiais responsáveis pela perícia, devido à insuficiência de vestígios e ao alto grau de destruição provocado pelo incêndio, a causa da origem do incêndio foi indeterminada, porém pôde-se concluir que as chamas se originaram no setor de manutenção/câmara fria e mezanino metálico do estabelecimento. “Existe a hipótese que se a câmera fosse monitorada, mesmo com o alto grau de destruição, pudéssemos provavelmente desvendar a causa. Foram encontrados vários traços de fusão, oriundos de curto-circuito, em diversos pontos, o que prova que a proteção da rede, representada pelos disjuntores não foi eficiente ou não funcionou”, concluiu o tenente.
O Corpo de Bombeiros ainda ressalta que o estabelecimento não apresentava Atestado de Regularidade junto ao órgão, e que durante o combate ao incêndio o sistema hidráulico preventivo/hidrantes não funcionou devido ao castelo de água, que deveria conter a Reserva Técnica de Incêndio, estar vazio.