4 de novembro de 2022, 09:20

Alunos do CFS treinam em container para simular combate a incêndio


Na manhã desta quarta-feira (16), os alunos do Curso de Formação de Sargento (CFS) do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMSE) realizaram um simulado de incêndio em edificação estrutural dentro de um container, no Departamento de Ensino, Pesquisa e Instrução (Depi), localizado no Bairro Getúlio Vargas, em Aracaju/SE.

O container utilizado no treinamento pode chegar a uma temperatura de 600 até 1000°C. O sargento Roberto Bastos, um dos instrutores do simulado, ressalta que é possível submeter o aluno a um ambiente próximo ao de combate a incêndio em edificação. “Isso permite que ele possa adentrar no local, ir até o foco e verificar a área. Além disso, cria uma confiança em relação aos nossos equipamentos de proteção individual (EPI), testando tudo que temos disponível no serviço operacional. Ademais, as técnicas empregadas permitem utilizar uma menor quantidade de água possível, permitindo que cause danos menores nas edificações, bem como economizar água para futuras ocorrências”, diz.

Segundo o aluno CFS Gabriel Davino, o treinamento permite que os bombeiros tenham noção do que é um incêndio em edificação, visto que o container oferece um calor maior para os alunos criarem confiança em relação à temperatura que precisarão enfrentar em ocorrências reais. “Não tínhamos feito nenhum treinamos do tipo. A ideia foi mostrar como o chefe e a guarnição devem se comportar em uma situação como esta e qual a estratégia a ser utilizada no combate. É como se o container fosse uma residência e a gente tivesse que entrar para resgatar uma vítima”, relata.

Além do container, foi utilizado no treinamento um motor bomba substituindo uma viatura dos bombeiros. O sargento José Cordeiro, instrutor do curso, explica que é a primeira vez que os bombeiros de Sergipe utilizam uma tecnologia desse estilo para uma simulação de incêndio. “É um motor a gasolina que tem o papel de succionar a água de um reservatório, em que o motor pressuriza e transmite essa água para uma mangueira de bombeiro. Permite treinar, sem necessariamente ter um ABT (auto-bomba tanque)”, frisa Cordeiro.

Por: Flávia Barreto