17 de maio de 2023, 08:46
Bombeiros expõem em Estância projeto de terapia com cães
Publicada em 05/02/2018
O Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMSE) participou, no último sábado (03), no campus da Universidade Tiradentes (Unit) sediado em Estância/SE, de uma Exposição de Oficinas sobre o Uso Psicopedagógico do Jogo, da Arte e do Brinquedo. Os bombeiros mostraram como a terapia de pessoas atendidas pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Aracaju (APAE) é facilitada pelos cães da corporação. Com o projeto “O cão, o Mundo e Eu”, o Serviço de Busca, Resgate e Salvamento com Cães (SBRESC) do CBMSE promove uma co-terapia utilizada como ação pedagógica, psicopedagógica, psicomotora e de reabilitação de pessoas com deficiências múltiplas.
De acordo com o comandante do SBRESC, capitão BM Alysson Carvalho, o objetivo de participar do evento é divulgar o projeto, que tem atuação bastante receptiva por parte dos assistidos da APAE. “Essa iniciativa visa expandir o projeto, não só da APAE de Aracaju, mas divulgar a APAE em Estância e divulgar os resultados que nós temos obtidos com esse trabalho, que é contínuo. Estamos felizes e agraciados com essa oportunidade”, diz.
O capitão Carvalho explica que as atividades do projeto são realizadas todas as quartas-feiras, com os assistidos da APAE, que vão de crianças a idosos. “São atividades lúdicas em que a gente promove a cognição do conhecimento, o desenvolvimento psicomotor das crianças e, dessa forma, a gente começa a observar o comportamento das crianças. Assistidos que antes tinham medo de cachorros hoje já permite esse contato, estimulando essa interação para melhor inclusão social”, ressalta.
Segundo o presidente da APAE, Max Guimarães, o evento é de grande importância para levar o aprendizado para os alunos e a sociedade. “Podemos demonstrar, com as oficinas pedagógicas e terapêuticas, a parceria que temos com o Corpo de Bombeiros. Queremos passar para essas pessoas que temos que estar sempre preparados e qualificados para atender as pessoas deficientes. Com as oficinas, estamos mostrando coisas básicas, do nosso dia-a-dia. Esse projeto começou como uma visita do Corpo de bombeiros, mas acabou sendo um projeto que hoje está enorme. Em média, todas as quartas-feiras, são atendidas em torno de 15 a 20 pessoas”, destaca.