16 de maio de 2023, 09:48

CBMSE homenageia bombeiros que atuaram nas Olimpíadas Rio 2016


Publicado em 11/10/2016

O Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMSE) homenageou, durante as comemorações dos 96 anos da corporação, seus profissionais que atuaram pela Força Nacional de Segurança Pública nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Ao todo, 13 bombeiros de SE colaboraram com a segurança das instalações olímpicas de competição, treinamento e alojamento na capital fluminense.

Para o trabalho específico nesse grande evento, o efetivo de Sergipe mobilizado pela Força Nacional recebeu, juntamente com policiais e bombeiros de todos os estados da federação, instruções sobre rotinas, fluxos de trabalho, inspeções e protocolos operacionais. A tropa foi padronizada quanto aos procedimentos a serem adotados nas instalações olímpicas, no uso de detector de metais e nas ações de pronta resposta e inteligência.

“Participar da Operação Rio2016 foi, sem dúvida, uma experiência única, tanto na minha vida pessoal quanto profissional. Atuei na Seção de Saúde Operacional, na segurança de alguns jogos e na inspeção dos sistemas de segurança contra incêndio e pânico de algumas instalações olímpicas. Foi uma honra poder ter colaborado para a realização desse grande espetáculo”, diz o soldado BM Felipe da Silva.

De acordo com o major BM Max Meneses, que atuou como subcomandante do Grupamento de Busca e Salvamento da Força Nacional e fiscal do setor de entrega de credenciais, o período em que colaborou com a segurança das Olimpíadas “foi uma experiência extraordinária, tanto por participar do sistema de segurança do evento, quanto por trabalhar com um grande e diversificado efetivo formado por profissionais de todos os estados do país”.

Segundo o tenente coronel BM Hector Monteiro, que recebeu a missão de distribuir mais de 500 bombeiros da Força Nacional nas diversas funções e escalas de serviço, o balanço das atividades é positivo. “Os bombeiros trabalharam arduamente e só recebemos elogios. Foram homens e mulheres dedicados e compromissados, que engrandeceram cada uma das instituições Corpo de Bombeiros Militar junto à Força Nacional”, diz.

Para o soldado BM Eduardo Costa, atuar a serviço da Força Nacional das Olimpíadas Rio 2016 foi motivo de muito orgulho e uma experiência importante para o aprimoramento da carreira bombeiro militar. “Passei por várias frentes de trabalho, como fiscalização de pessoas e automóveis, detecção anti-bomba, tradutor de inglês, escolta, segurança patrimonial e de pessoas, dentre outras que enobrecem e demonstram o valor de um bombeiro militar para com um evento deste porte”, explica.

O sargento BM Waney Mateus, que trabalhou, dentre outras atividades, no setor de credenciamento dos profissionais da Força Nacional, afirma que os deslocamentos no Rio de Janeiro eram os momentos de maior risco. “Os deslocamentos eram tensos pelo fato de termos que passar próximo a comunidades com histórico de violência”. O sargento Jocivaldo da Pureza, escalado para o setor de transportes em missões de escolta de tropas e materiais, também ressaltou os riscos da atuação. “Minha dificuldade não foi conduzir veículos grandes em um trânsito caótico, mas sim me deslocar em uma viatura podendo errar o caminho e entrar em uma comunidade não pacificada”.

Já o sargento BM José Cordeiro afirma que trouxe na bagagem muitas experiências dessa missão. “Aprimorei procedimentos e técnicas que serão úteis nas atividades de bombeiro militar. Para mim, o maior legado foi o aprendizado e os amigos deixados em todo o Brasil”. Para o tenente BM Raimundo Brito, os três meses que passou longe de casa foram uma boa oportunidade de conviver com uma nova família, de companheiros de profissão. “Durante o período dos jogos, desempenhei a função de representante institucional no Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICC-R). Por lá passavam todas as informações referentes aos eventos e seus locais de competições”, ressalta o tenente.