16 de maio de 2023, 10:17
Competição de CrossFire encerra Semana do Bombeiro
Publicada em 07/07/2017
Nove competidores, cinco provas e uma missão: mostrar toda resistência e agilidade do trabalho de bombeiro. Foi este o cenário da Competição de CrossFire realizada na manhã desta sexta-feira (07), pelo Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMSE). O Parque da Sementeira, em Aracaju/SE, transformou-se em uma extensão do quartel, sendo palco de um circuito de provas com atividades específicas que simulam as ações de bombeiro em ocorrências reais.
Ao todo, seis homens e três mulheres de diversas unidades da corporação participaram da prova, cumprindo as seguintes etapas: teste de prontidão; confecção de nós; montagem e utilização do desencarcerador; corrida com capa de aproximação e montagem de uma linha de combate a incêndio. O evento, que encerrou as comemorações da Semana do Bombeiro, teve o objetivo de estimular a prática da atividade física e mostrar à sociedade um pouco do dia a dia do bombeiro, além de proporcionar a confraternização entre militares de diferentes quartéis.
De acordo com a sargento BM Roberta Amora, que fez parte da equipe de arbitragem, o CrossFire foi pensado com o objetivo de manter a tradição da prática da atividade física entre os bombeiros e fazer com que todos eles estejam treinando de forma específica, com exercícios voltados à função do bombeiro. “É maravilhoso ter eventos como este. Foi uma oportunidade de estarmos mostrando para a população todo o nosso desempenho nas tarefas que desenvolvemos na corporação. Isso tudo em forma de competição, o que torna muito mais atrativo para quem está assistindo e mais motivante para quem está praticando”, diz.
O vencedor da competição foi o sargento BM Roberto Bastos, que completou a prova em 7 minutos e 59 segundos, com apenas um erro. Para ele, além de festejar o Dia Nacional dos Bombeiros, a competição serviu para motivar a tropa. “Todos que participaram foram vencedores. Somos todos amigos e treinamos juntos. Inclusive estamos treinando para outras competições no país. Foi um prazer participar. Estou feliz”, destaca.
“Fizemos provas que foram desde se fardar até mostrar o uso de mangueiras no combate a incêndio. Colocamos capacete e óculos de proteção, passamos pelo teste de nós, que é a parte de salvamento em altura; e usamos o material de desencarceramento, que é um serviço essencial na corporação, para a retirada de vítimas presas em ferragens. Nos equipamos com capa de aproximação, pois a proteção para incêndio passa por essa parte. Por fim, demonstramos a montagens de mangueiras”, explica o campeão.
Para o 2º colocado, cabo BM Edmilson Leite, que finalizou as tarefas com o tempo de 9 minutos e 12 segundos, foi uma prova cansativa, mas com tarefas muito boas. “Quando cheguei ao final, estava exausto. Colocar uniforme, fazer nós, colocar capa de aproximação, sair correndo com a mangueira, montar desencarcerador, sair correndo e montar uma linha de combate a incêndio. Chega um momento em que a gente acha que não vai conseguir. Mas consegui completar. Gostei da experiência. Espero que este tenha sido só o primeiro ano de CrossFire. Que venham muitos outros!”.
De acordo com o capitão BM Allyson Carvalho, 3º colocado na prova, com o tempo de 9 minutos e 39 segundos, a iniciativa foi uma maneira de rever os amigos e ter um dia diferente, em que todos demonstraram suas técnicas, ao mesmo tempo em que competiam uns com os outros. “O clima de competição sempre vai existir, mas num clima bastante amigável. A prova foi uma grande confraternização”, afirma.
Segundo a sargento BM Gilvamaria Figueroa, competir no CrossFire foi emocionante. “Uma coisa é fazer isso sem ser avaliada e sem ninguém contando o tempo no cronômetro. Foi bom e gratificante”. “Para mim, foi uma ótima oportunidade de representar as mulheres que atuam no Corpo de Bombeiros. Pude avaliar minha resistência e conhecimento pessoal”, ressalta a sargento BM Jenifer Donovan.
Para abrir o CrossFire, os bombeiros que atuam no Grupamento Tático Aéreo (GTA) fizeram uma apresentação com aeronave, simulando um rapel para resgate de vítima em local de difícil acesso. Durante a competição, o CBMSE ofereceu um café da manhã com comidas típicas e um trio de forró pé de serra animou o evento.