Incêndio na Serra Comprida mobiliza bombeiros de Itabaiana e Lagarto

Publicada em 26/02/2019

Desde sábado (23) bombeiros do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMSE) e brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), vêm tentando conter o fogo na Serra Comprida, que faz parte do Parque Nacional da Serra de Itabaiana. Somente nesta terça-feira (26) as equipes conseguiram debelar o incêndio.

De acordo com a major Jeane Lisboa, o CBMSE enviou 13 militares das guarnições de Itabaiana e Lagarto. E na manhã da terça-feira (26), bombeiros se deslocaram para a Infraero, onde pegaram uma aeronave do Grupamento Tático Aéreo (GTA) para realizar um sobrevoo na região, a fim de ter uma noção da atual situação e traçar um plano para o combate.

“Assim que saímos, já deixamos a viatura operacional mobilizada, pois se houvesse necessidade, montaríamos um posto de comando na região, dando apoio logístico aos militares”, afirma a major.

O incêndio ficou concentrado na Serra Comprida, do lado voltado para cidade de Itabaiana, onde cerca de dois mil hectares foi destruído. Já o outro lado, em direção ao município de Areia Branca, não foi alvo do incêndio e está preservado. “O número não é exato, pois todo levantamento, tanto de área alcançada pelo incêndio, como de danos para a flora, vão ser levantados assim que tivermos condições de realizar uma avaliação dos prejuízos causados por este incidente”, diz a major.

Ainda acrescenta. “Fizemos um plano já que quando a gente sobrevoou, percebemos que tinham praticamente dois a três focos de incêndio, então montamos uma estratégia para debelar os últimos focos. E por volta das 11h, o incêndio na serra comprida já estava debelado”, afirma.

Os bombeiros tiveram o apoio de brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), responsável pela preservação do parque e por fazer o levantamento e avaliação de danos.

“Os brigadistas trabalham na preservação do parque, então, assim que eles identificam o foco de incêndio, fazem um primeiro combate e fugindo ao controle, eles tem obrigação de chamar o corpo de bombeiros para atuar”, explica a major Jeane.

Segundo o especialista em incêndio florestal, o tenente- coronel Max Oliveira Menezes,  o fogo pode recomeçar, mas que a brigada tem responsabilidade de fazer esse monitoramento. “As causas do incêndio podem ser naturais, lixo em contato com alta temperatura, ou, alguma queima não controlada do pessoal da região”, afirma o tenente-coronel.

Por Nathália Passos